Procuradoria da Mulher mobiliza caminhada contra o feminicídio
Caminhada contra o feminicídio_Foto: Assessoria CMV
Pela primeira vez, Vitorino participou da Caminhada do meio dia. A mobilização que reuniu mais de 170 municípios paranaenses foi realizada na terça-feira (22), uma vez que a caminhada no Estado chegou a sua terceira edição, o que torno o ato simbólico no combate ao feminicídio no Paraná.
A data escolhida foi 22 de julho, em referência à morte da advogada Tatiane Spitzner, que foi assassinada pelo marido em 2018, em Guarapuava, que se tornou o Dia Estadual de Combate ao Feminicídio estabelecido pela lei 19.873/2019.
Em Vitorino a caminhada foi organizada pela Procuradoria da Mulher da Câmara Municipal de Vitorino e teve o apoio da Secretaria de Desenvolvimento Social, Prefeitura Municipal, entidades de classe e clubes de serviços e Polícia Militar.
A procuradora da mulher no Legislativo de Vitorino, Elizandra dos Santos Zilio (PSD), fez questão de destacar que “Ao contrário do que se possa pensar, esta não é uma data de celebração, mas sim de memória. Memória das vítimas de feminicídio.”
Elizandra também destacou a importância do enfretamento da violência contra a mulher seja física, moral, sexual, psicológica, política ou patrimonial.
O ato que iniciou em frente da matriz Senhor Bom Jesus, percorreu parte da avenida Brasil Argentina e retornou para o ponto inicial, onde simbolicamente flores brancas, foram depositadas no canteiro da praça, em memória as vítimas de feminicídio.
Importante saber
Em março deste ano, o Ministério das Mulheres divulgou o Relatório Anual Socioeconômico da Mulher (Raseam). O documento que, tem como base dados de 2024 apontou que, em 2024, foram registrados 1.450 feminicídios e 2.485 homicídios dolosos (com a intenção de matar) de mulheres e lesões corporais seguidas de morte.
O relatório também apontou outras formas de violência contra as mulheres. Somente me 2024, o Brasil registrou 196 estupros por dia, totalizando 71.892 casos de estupro de mulheres em todo o ano passado.
Como buscar apoio
A orientação da Procuradoria da Mulher é para que em caso de violência canais oficiais sejam procurados.
- Polícia Militar, 190;
- Polícia Civil; 181.
